1. A vida é colorida e ter pensamentos dicotômicos é um ensaio para a cegueira.
Imagine viver em um mundo onde você não é capaz de diferenciar as cores azul, roxo, rosa, vermelho, verde etc. Certamente que seria menos interessante e sem graça. O melhor é aprender a apreciar as diferentes cores. Em termos mais simples, é aprender a ser flexível com as suas crenças e aceitar que também há beleza nos desvios e obstáculos da vida.
2. Conviver com pessoas tóxicas só fazem você ter pensamentos negativos e ações negativas, resultando em uma vida negativa.
Ou as pessoas vão ajudá-lo ou vão prejudicá-lo. Não existe um meio termo. Assim, é importante refletir sobre sua vida e determinar onde as pessoas se encontram: elas te ajudam ou elas te prejudicam ?
3. Todos nós vivemos no mesmo planeta, porém em mundos diferentes
Certamente todos tem seu próprio conjunto de regras, crenças e normas. A psicoterapia vem, portanto, para treinar as pessoas a se tornarem especialistas em seu próprio mundo. Por esta razão não dou conselhos, já que os conselhos seriam baseados na minha percepção de mundo, e não na do consulente. Na verdade, a probabilidade de que eu vá lhe dar uma resposta simples, mesmo para uma pergunta simples sem falar com você por pelo menos algum tempo é praticamente zero. A resposta está em algum lugar da “mente” do consulente, e eu preciso de tempo para ajudá-lo a encontrá-la.
5. Ser emocional é sinal de força, não de fraqueza
Uma das primeiras coisas que aprendi de imediato é que as pessoas tem dificuldade com o choro e o sofrimento. Antes dos consulentes começarem a trabalhar suas dificuldades, é mais prudente que se sintam confortáveis com as emoções que experimentam. Uma das práticas em Gestalt-terapia é ajudar o consulente a experimentar emoções, já que nós seres humanos temos dificuldades em entrar em contato com elas. Com o passar do tempo tenho notado que, uma vez que o consulente aceita o choro e a lamentação, ele será mais capaz de reconhecer que isso não significa fraqueza, mas a “cura”.
6. Se as pessoas acreditam em você mais do que você mesmo, então há algo de errado.
Auto-estima e confiança são duas coisas difíceis de alcançar. Pensamentos negativos como “eu não posso fazer isso” ou “eu não sou bom o suficiente” realmente atrapalham a capacidade de olhar para si de forma objetiva. As pessoas, por outro lado, são capazes de olhar para você e construir percepções a partir de sua capacidade, baseando-se em seus pontos fortes e conquistas. O problema, no entanto, é que os consulentes tendem a serem tão duros consigo mesmos que rejeitam a positividade. Temos de acatar o diálogo interno negativo e rejeitá-lo assim que ele se apresenta em nossas “mentes”.
7. Se você não está ativamente tentando melhorar, você está fazendo um desserviço a si mesmo.
Uma das maiores lições que aprendi ao trabalho com pessoas é que a felicidade é um estado de espírito, não a abundãncia de bens. Percebi que quando as pessoas estão presas e não tentam melhorar qualquer área da vida, tornam-se muito infelizes. Porém, é uma honra passar o tempo com pessoas que tenham atingido o fundo do poço, porque você terá a oportunidade de vê-las saindo de lá. Por incrível que pareça, as pessoas com menos recursos são as mais motivadas e esperançosas em encontrar a paz em suas vidas. Viver uma vida onde você toma as rédeas na exploração de falhas pessoais e como corrigi-las significa que você aceita sua imperfeição.
8. As pessoas são como livros. E livros são conhecimento
De todas as lições que aprendi, esta é de longe a mais importante. Você pode ir à escola e ter vários graus acadêmicos e reconhecimento, mas se você não for capaz de apreciar a experiência de outras pessoas, você não tem nada. É importante aceitar que não sabemos tudo e que as pessoas de todo o mundo tem algo único e significativo que podem contribuir com aquilo que nós mesmos não podemos.
Por Osmar Ramos,